Final Reviewing Fantasy: Final Fantasy VIII

O VIII é uma experiência estranha e compreendo porque é que muita gente gosta, relativamente a outros Final Fantasies foi considerados dos piores e existem razões muito fortes para o mesmo mas depois e ver no que a saga se tornou, ao revisitar este jogo nem é assim tão mau considerando que é o único Final Fantasy a ter um romance ( se é que se lhe pode chamar isso ) na sua historia principal.

Story

Final Fantasy VIII começa com uma introdução toda pipi com cantigos como se fosse algo religioso a acontecer mas na verdade só Squall ( main character ) e Seifer ( sort of Anti-Hero ) andavam a treinar e durante o treino ambos ficam feridos ( giro que é o que acontece se treinam com armas que cortam ). Depois de ficares na enfermaria aparece a tua professora,  que quase tem a tua idade, diz-te que “Ah e tal precisas de apanhar um GF ali numa caverna” e tu vais todo contente com ela completar um dos teus testes que requer domar Ifrit. Após intensos minutos de calor com a Quistis ( a tua prof ) voltam novamente para a escola ( chamdas Garden ) e lá dizem-te que vais fazer um exame para te tornares num SeeD e seres um mercenário que trabalha para uma escola e fazer qualquer tipo de trabalhos nos quais um deles é trabalhar para um grupo terrorista e é quando começa este exame que a historia por si começa.

Eu vou ser muito e completamente honesto aqui mas acho que a historia deste jogo é criticada por ser má de forma errada, acho que se trata mesmo que as pessoas não se conseguem relacionar com o Squall e considerando que é uma historia mais romântica do que qualquer outra coisa fez com que as pessoa se afastassem muito da mesma de uma forma inconsciente porque no fundo do ser core continua a ser tão cheesy e cheio de clichés que outros Final Fantasies tinham e sempre tiveram, a única diferença aqui é que o tipo de desenvolvimento dado ao Squall não é tão épico ou tão dark como o resto dos FFs fizeram anteriormente ( excepto o I e V por razões óbvias ), eu diria mais que o VIII usa um pouco do “boy becoming a man” trope em termos de historia em que o Squall tem que lidar com muita coisa que parace que lhe foi atirado em cima sem ele querer esse tipo de responsabilidades e o que faz dele parecer realmente frio e mau mas afinal é só ele não tem capacidade de lidar com tanta responsabilidade que lhe é posta em cima por outros e sendo completamente spoiler alert por aqui mas eu adoro como ele altera imenso de convicção quando realmente se dá conta que esta apaixonado pela Rinoa, pode não ser a melhor personagem mas diria que é a personagem mais humana de todos e daqueles que teve de arranjar a convicção para lutar de forma diferente do que os outros MCs arranjam o que isto faz é um foco tão central no main character que o resto das personagens sofrem com isso, algo que no resto dos FFs não acontecem.

Gameplay

Este jogo voltou as origines experimentais do II sendo que também foi odiado por esta mesma razão e infelizmente existem razões para o seu ódio. mas vamos tentar explicar porque.

Weapons – Eu percebi o que eles queriam fazer aqui, é uma ideia que foi re-utilizada no XIII, mas o problema é que a única forma de ter uma arma diferente é mesmo andar a farmar que nem um maluco por aqueles items ou simplesmente abusar do Triple Triad ( mini game que permite obter items ao transformar cartas em Items com outra habilidade ) o que faz com que obter armas nova seja algo mais cansativo, preferia um Crafting system melhor e mais interessante do que propriamente isto e que o crafiting fosse mais longe do que dar armas especificas mas sim ajudar ao quão diferentes possam ser, nem XIII conseguiu acertar nesta pequena coisa.

Junction system – O grande problema deste sistema é como as Magias deixaram de ser completamente úteis e quase nenhuma vale a pena obter. Bem para explicar, Magic aqui é composta por quantidades, podes obter 100 fires e ficas com eles guardados  ( não sei como e onde mas nobody cares ), essas magias podem obter-se por 3 fontes, em Monsters a usar o command Draw, em certos locais no jogo que deixa absorver um numero de Spells para 1 personagem ou por items que se transforma em magias a partir de outras habilidades, essas habilidades obtidas pelos teus Summons. O tipo de habilidades que recebes pode diferenciar de cada summon mas é algo que faz lembrar o sistema do FFVI mas consideravelmente pior. Agora vem a questão… o que fazes com as magias? Bem podes associar as magias a Stats como HP, STR, AGI, Dex, etc como também criar resistências   a certos elementos como também alterar a natureza do teu ataque para esse elemento OU algum mau status… sim, FFVIII é dos primeiros FFs que te permite meter Death no teu ataque e executares muitos normal mobs rapidamente. O problema deste sistema é que não só faz com que o jogo se torne aborrecido porque perdes demasiadas opções em combate que basicamente se limitam ao ataque normal ou Items como pode tornar o jogo estupidamente mais fácil se jogares umas boas 5 horas em Triple Triad em que podes obter magias poderosas super rapidamente e que as mesmas aumentam a tua probabilidade de sobrevivência a certos bosses e torna o jogo como se fosse realmente feito com cheats e chega a tal ponto que usar trainer nisto é completamente worthless. E os Summons neste jogo que são os que dão as habilidades são giros nas primeiras 5 vezes que usas cada um mas depois disso.. ficam ali.. se bem que usar Doomtrain em qualquer boss humano ou até naquela personagem e que odeias é sempre fantástico e lindo de ver. 

Soundtrack

Final Fantasy VIII tem uma sountrack bonita mas não é assim tão memorável, claro que algumas musicas se destacam como a battle theme, boss theme, The Man with the Machine Gun mas eu tenho outras preferencias apesar de gostar destas, e para mim houve uma musica que me ficou na cabeça e quando voltei a este jogo e ao jogar Dissidia fizeram-me ver o quão bonita e linda esta musica é esta

A musica é boa e bonita e nem é usada como final boss mas sim como the Evil Witch theme, mas existe um local onde é bem usada que se torna demasiado lindo, mas de resto a sountrack irá tocar da forma como vocês quiserem.

Cenas da vida e “gone talking to a wall”

Final Fantasy VIII torna-se melhor quando as pessoas já o jogaram uma vez e quando o voltam a jogar de uma forma mais critica, porque realmente é quando se nota que o jogo nem é assim tão mau como é aclamado para tal mas também não é nenhuma obra mestre, acho que é um jogo que vale a pena redescobrir e ver que nem é assim tão mau como se pensa que é.

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