Black Jack 2004

“The artist of life who produces miracles with his godlike scalpel skills. The surgeon whom this ear has yearned for, Black Jack” – Narração após Opening

Com a estreia de Young Black Jack, eu decidi ver o anime original ( e possivelmente ainda devo ler a manga também mas não vou fazer review da mesma ) e honestamente estou surpreendido de como algo tão episódico me deixou agarrado ao querer ver mais episódios ao ponto que os 62 que existem desta série não eram suficientes.

Story

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A historia de Black Jack não é nada do outro mundo, Black Jack é um famoso cirurgião sem licensa que faz operações a qualquer pessoa que tenha dinheiro para o pagar… ou depende de quando lhe aparece fazer de graça ou em troca de algo que tenha valor, acompanhado da sua assistente Pinoco e preguiçosa cadela Largo, Black Jack encontra com cada situação estranha para resolver.

Eu honestamente ao ver isto estava a tentar ver qual era o real foco da série sendo que não é bem uma série medicinal mas como é uma série que explora sentimentos da pessoas em volta daquela pessoa doente ou que tenha adoecido, logo não esperem assim muita explicação médica que não vão o ter. Eu diria que  a série tem muitas referencias a ganancia, dor, sofrimento mas também companheirismo e pensamento positivo para chegar a cura sendo que Black Jack só trata dos pacientes fisicamente mas eles mesmos têm de encontrar uma razão para ficarem positivos e enfrentarem a situação em que se encontram e verem o lado positivo das coisas suponho eu. É estranhamente interessante sem realmente ter uma historia continua

Animação

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O anime de 2004 foi animado pelo Tezuka Productions, que é o responsável por animar tudo que seja do Osamu Tezuka ( Astro Boy, e entre outras coisas ), que até fez um trabalho razoável em tentar colocar o mesmo tipo arte que a série original tinha para o anime, também não vale a pena esperarem animação super gloriosa porque a série em si também funciona bem como manga.

Soundtrack

A soundtrack de Black Jack tem algumas tracks giras mas não passa mesmo disso, mas tem openings e endings cheias de queijo, mas é um bom queijo. Eu vou deixar aqui a minha opening favorita Gekkouka dos Janne da Arc.

Cenas da vida e Operações

Black Jack é uma boa série para quem gostar de narrativas episódicas com algum significado, claro que a manga tem uma historia mais completa mas o anime é uma boa forma de poder promover a manga sem realmente estar a mexer muito com a continuidade ou a estragar a série em qualquer maneira, serve como uma boa base para se começar a ler a manga se assim o desejaram.

Life is Strange ( ou Life is Doodlydoo Wicked )

Bem, há jogos que realmente mudam a perspectiva de uma pessoa depois de os jogar… não acontece com todos mas quem me conhece sabe que eu tenho um pequeno desgosto por jogos que tentam ser jogos mas não são jogos mas que oficialmente se consideram como jogos mas infelizmente não agem como jogos… ou melhor dizendo… é uma historia interactiva. Mas o que gosto mais neste tipo de jogos é como a narrativa é a coisa mais forte e isso torna a cena mais interessante para quem gostar de plots, eu como sou o homem da acção nem sempre calha assim tão bem. Mas eu  e a minha curiosidade mórbida queria saber o que raio este jogo tinha de especial que é sagrao GOTY para algumas pessoas e a magnifica super High Tier of Writing…. e o restultado é…. bem, é giro mas não aquilo que estava a espera.

Story

Esta historia interactiva é contada na perspectiva de Maxine Caufield ( ou Max ) na semana do dia 7 de outubro de 2013 em Blackwell Academy localizada em Arcadia Bay, Oregon ( possivelmente uma cidade fictícia ).

Inicialmente vê-mos a nossa personagem a ter uma visão de um enorme tornado que estava a passar pela cidade, mas era um tornado maior do que o normal que iria destruir a cidade e de repente acorda no meio de uma aula de fotográfia e é aqui que a nossa aventura começa sendo que tomamos posse a 100% da nossa queria Main character.

Sendo este um jogo episódico eu vou julgado como um só mas devo usar a referencia de cada episódio mesmo por causa que cada um tem a sua cena digamos assim.

Sendo a mecânica principal do jogo é poder voltar atrás no tempo durante alguns eventos e com isso poder alterar decisões feitas pode realmente tomar impacto sobre as mesmas considerando que se achas que fizeste asneira sempre podes voltar atrás e corrigir o que fizeste… parece bonito não é?

Pois, o problema que quando começas a mexer com o tempo há coisas estranhas que começam a acontecer e isso vai-se reparando ao longo do jogo, em que pensas que esta a fazer tudo de bem e correcto e tentas corrigir tudo mas estas a entrar no território do Butterfly Effect e com isso começas a reparar as consequências de cada acção e sim tudo o que fazes tem uma consequência e o jogo faz o favor de te as lembrar o tempo todo.

Mas é pelo final do episódio 3 que as coisas começam a ficar mais sérias e é quando eu começo a gostar deste jogo considerando que existem já consequências maiores por cada acção e é quando o jogo deixa de ser um Drama juvenil para algo mais sério e que tem graves consequências em tudo o que fazes e que todas as tuas decisões começam a ter impacto.

Quanto as personagens é basicamente o mesmo, e para ser honesto só começo a sentir algo por cada uma mesmo a partir do final do episódio 3 porque é aqui que tudo começa e onde as personagens realmente evoluem, sim a Max pode ter cometido os seus erros mas como isso afecta a todos é que é o mais interessante de se ver e sentir, obviamente que como mencionei o jogo vai-te culpar de tudo e mais alguma coisa porque… és o main character.

Antes de passar para a próxima etapa..que podem fazer um drinking game com este jogo por cada referencia a filmes, jogos ou até mesmo da Square Enix… porque honestamente este jogo esta carregado de referencias e quotes sobre filmes… mas e falar do Back to The Future? ISSO NÃO! possivelmente o único filme que salvaria a tua vida Max, mas não… vamos ver Final Fantasy Spirits Within sendo que é o melhor filme de Sci-fi de sempre não é Max?. Mas sim este jogo tenta imenso que tenhas um sentido de à vontade com estas referencias todas mas com um sucesso muito misto…

Gameplay

Isto de gameplay tem mesmo muito pouco, o jogo funciona na 3º pessoa onde podes mover a cámera de forma livre para olhar para qualquer lado e poder interagir com as coisas no ambiente. Para interagir basta carregar num botão ( caso seja consolas ) ou usar o rato para escolher a opção ( caso seja PC ). De resto não existe assim muito a explorar ou que seja de relevante.

Soundtrack

Vou ser completamente honesto…. se havia uma soundtrack eu nem reparei devido a ser basicamente musica ambiente, grande parte do jogo é só mesmo musicas calmas para ambientar o que se estava a passar e musicas no final de cada episódio mas no meu gosto musical nada memorável. ( enfase no “meu gosto musical” )

Cenas da vida e Deloreans com Bananas Verdes

Life is Strange é uma aventura interactiva decente que demonstra tanto as consequências de quem quer brincar com o tempo como também demonstra uma das coisas mais bonitas do mundo que é cada ação, causa uma reação e que essa reação vai sempre ter consequências sejam elas graves ou não, e ao brincar com o que não conhecemos ou sem fazer pesquisa do mesmo pode causar danos irreversíveis. E também serve para aqueles que dizem “quem me dera voltar ao passado para corrigir os meus erros” porque ninguém iria corrigir os seus erros… só iriam criar uns novos e possivelmente piores dos daqueles que já existem por vezes parece melhor manter o que se tem do que tentar corrigir tudo.

Final Reviewing Fantasy: Final Fantasy IX.

Bem eis que finalmente chegamos ao final desta jornada com o ultimo jogo da série de Final Fantasy antes de entrar na nova geração de jogos que sendo completamente honesto é de sucesso tão mixed como no geral. No final desta review eu irei falar de Final Fantasy no geral porque fazer 2 textos para o mesmo dá trabalho… mas bem, FFIX let’s get to it.

Story


A party do FFIX desenhado por Amano.

Bem, a Historia de Final Fantasy IX começa na grande cidade de Alexandria e nos é explicado logo de inicio que temos um bando de caçadores de tesouros ou entre outro tipo de trabalhos, a entrar por um Airship ( sim porque Barco Voador não soa giro ) com um único objectivo, raptar a Princess Garnet. E eis que as nossas personagens iniciais falam do seu magnifico plano de como raptar a princesa que enquanto isso conhecemos o nosso herói Zidane. Ao que o plano corre tudo bem e no meio de muitas peripécias acontece que é a própria Garnet que pede para ser raptada, por razões que mais a frente são explicadas, e assim fogem eles das garras da mãe da Garnet, Queen Brahne. Ao tentarem fugir a Airship onde o Zidane e companhia vieram levou com algumas balas de canhão e ficou meio a tombar onde caíram para a The Evil Forest. E é assim que começa uma das Aventuras que iria revolucionar  a historia de Final Fantasy.

Final Fantasy IX é incrivelmente vasto e bonito de se explorar, tem uma historia fantástica e cada personagem tem traços únicos, pelo menos conseguem ter uma backstory decente e bem explicada como as motivações para cada um são realmente sentidas durante os arcs de cada um. Giro que este jogo começa da forma como os odiados X e XII começam sendo que o Zidane pouco tem a ver com a historia até que a parte onde é mencionada o outro planeta aparece ( isto é… provavelmente a 70% do jogo ), porque até lá é uma historia sobre as outras personagens e o que eles sentem e fazem com a situação que está em mão… mas da forma bonita que este jogo o faz é o que o difere do X e XII sendo que consegue dar o tempo suficiente a cada personagem e mesmo assim dar um desenvolvimento que merecem e ainda com a ajuda de umas cutscenes chamads ATE ( Active Time Event ) consegui dar algo muito mais do que só a main story. E por incrível que pareça é uma historia muito lamechas com muitos romances e casais a nascerem mas também consegue ser uma historia de vida sendo que falam muito sobre o significado de viver, porque viver e essas outras questões existencias que outros FFs tocam muito levemente, aqui é o tema principal.

Spoiler Alert porque vou andar rambling com algo que detestei na plot

Mas como cada historia não é perfeita, há coisas que me chateiam aqui e ali mas vou ter que falar nisto e sim é um spoiler do caraças. Depois de Derrotar-mos o Trance Kuja, Somos apresentados com este Necron que é uma entidade que representa a Escuridão Eterna ( o nome Japonês dele diz isso melhor 永遠の闇, Eien no Yami, lit. Eternal Darkness ) e que quer reverter tudo para o Zero World onde não existe o cristal e não existe vida logo tirando o medo de morrer a tudo o que vive considerando que esta tudo morto ( sim eu sei.. confuso, cliché e boring ). Tive que andar a fazer alguma pesquisa para encontrar o significado do porque disto, mas descobri que o Necron partilha ideologias do ExDeath em que quer voltar tudo para o nada e também a theme song partilham as inspirações ( giro que se usarem a theme do Necron dá perfeitamente para usar vs o Exdeath, é fofo ). Este Zero world que ele fala é o The Void que tanto Cloud of Darkness e Exdeath tanto falam ( o que pode indicar uma conexão entre os jogos como se fosse um mundo a parte que existe em todos os FFs ). Apesar do meu rambling aqui isto tem uma pequena explicação da aparição dele… é explicada mas da forma como é atirada é muito puxado… mas o Necro é descrito como “a being awakened by Kuja’s fear, despair, and hatred, which called out to it as he learned of his mortality, just as his ambitions were within reach”. — FFIX: Ultimania. É uma explicação fofa e gira mas parece atirada do nada para que fiquem tipo “Oh okay….” mas ya que se vai fazer. Mas bem já chega de reclamar com o que tem explicação. 

End of Spoiler ranting

Gameplay/Graphics

Em termos de gameplay o jogo não colocou nenhuma mecânica nova… sim porque todas as mecanicas existentes simplesmente fazem parte do que já existiam mas feitas de outra forma que passo a explicar cada uma  porque é mais fácil. Mas de resto o resto do jogo continua a ser FF como normal. Para alem disso cada personagem pertence a uma class ou mix de algumas classes e as suas skills ficam em base disso mesmo, mas bem aqui vamos nós ao resto.

Ability – Basicamente isto é emprestado do FFVI mas com uma alteração. Cada personagem pode aprender habilidades activas e passivas de equipamentos que se encontra durante a viagem. Cada equipamento pode ter até 3 abilities para aprender sejam ela passivas ou activas. Uma das coisas que o faz diferente do VI é que essas habilidades passivas têm que ser equipadas, ao equipar ocupam um certo numero de um espaço. Esse espaço tem um limite mostrado no lado direito da personagem no menu ( como podem ver na imagem acima ) isso é chamado o Magic Jewel. Cada habilidade passiva custa um X de magic jewels para equipar e quando aumentam de nível aumentam o numero de jewels que tem. Para obter essas habilidades tens que equipar a arma ou armadura que tem a habilidade que queres e matar mobs para obter APs.

Trance – Trance é o limit break deste jogo em que funciona na mesma base que o VII mas com uma diferença… é incontrolável. no VII ainda tinhas a opção se o queres activar ou não e guardar para bosses, o Trance não tens controlo sobre o mesmo mas isso vem com o conceito de ser o poder que despertas quando te sentes zangado ou simplesmente em momento de desespero, que infelizmente traduzido para gameplay mechanic não é assim tão bom. O Trance basicamente desperta as tuas melhores skills, dando algumas skills novas ou melhorando as existentes como também dá um aumento em todos os stats mas de forma temporária.

 E sim é isso o que há de novo em termos de gameplay… não é muito mas para ser honesto esta série já inovou demasiado que só precisa de usar de forma correta o que inovou.

Em termos gráficos este jogo atinge os limites da PSX e faz do mesmo ser o melhor Final Fantasy, FMVs são mesmo muito boas, as animações das personagens também…. mas isso veio com um design mas Cartoony… que é algo que me mete um bocado contra o jogo… consigo apreciar e perceber a escolha disso mas depois do VIII estava a espera de algo mais diferente… mas como não se pode ter tudo vivemos com isso.

Soundtrack

Eu tenho a dizer que esta soundtrack é mesmo muito boa, toda ela memorável e tem musica belíssimas que sempre soam bem de se ouvir mesmo fora do jogo. Mesmo assim tem a minha musica favorita em termos de combate normal mas também tem uma musica interessante que vou partilhar aqui a musica que me fez jogar este jogo por inteiro só para a ouvir no seu lugar certo.. vou dizer que é a minha musica favorita em todo o jogo.

Cenas da vida e Macacos

O FFIX é um dos que recomendo pegarem mesmo para conhecerem o nível mais alto do standard em que se trata com historias em Final Fantasy, é um jogo fantástico cuja lore é mais explorada que o resto dos jogos, o mundo é bonito e interessante, Kuja como vilão é interessante e bem desenvolvido e entre outras coisas que são boas neste jogo… claro que o cartoony style do jogo em termos de apresentação pode ser um turn off acho que é dos melhores FFs a jogar.

Pensamentos finais da Fantasia

Estava com intenções de fazer um texto separado mas ia ser mais trabalhoso logo farei aqui considerando que este é o final ( por agora ) que irei tocar em termos de FF.

Honestamente a minha experiência e te-los jogado todos fez-me apreciar melhor a série, e tirar os nostalgia googles da frente e conseguir ver mesmo cada FF como realmente deve ser e consigo agora perceber muito melhor o porque de haver guerras entre pessoas para escolher o melhor… existem derivadas razões pelas quais escolhem os melhores que podem ir desde personagens com quem se identifiquem, historias marcantes e das quais pode tocar naquela pessoa em especifico, aquela soundtrack mesmo boa ou até ser o primeiro Final Fantasy. Existem derivadas razões pelas quais as pessoas gostam imenso desta série mas mesmo assim não podem negar que para terem aquele FF, outros tiveram de ser feitos e houve demasiados passos entre cada um mesmo que sejam para atrás ou para a frente.

Eu depois disto consigo apreciar a série toda como devia ser feito, em que são baby steps e muitas experiências para serem aperfeiçoadas por outros jogos da série e o IX é quase como se todos esses passos fossem completos num só jogo… mas é o completo de uma geração porque a partir do X começa uma nova geração com outros RPGs… infelizmente não consigo fazer mais comparação entre essas 2 gerações porque vejo o X como um novo FFI para a geração dos 2000’s e foi dos primeiros a introduzir sequelas directas ao mesmos ( que foi meter prequels e sequels para o existente VII mas oh well ) como FFX-2, etc. Mas a minha preocupação é mesmo como o XV vai sair porque é um jogo que esta a ser demasiado anticipado há muito tempo… até agora não está mau mas é algo para se esperar.

Mas bem minha gente chega de FF que já nem posso ouvir aquela victory fanfare song… ouvir isto por quase 2 meses seguidos faz mal à cabeça e ainda bem que acabei… bem para seguintes planos irei pegar mais em Anime e Filmes possivelmente.. logo podem escolher séries de filmes ou até Animes para eu fazer review que ando com saudades de pegar nisso e jogar Path of Exile ( que provavelmente irei fazer review se estiver com vontade disso ). Mas bem até a próxima review e obrigado a todos que leram até ao final…

Final Reviewing Fantasy: Final Fantasy VIII

O VIII é uma experiência estranha e compreendo porque é que muita gente gosta, relativamente a outros Final Fantasies foi considerados dos piores e existem razões muito fortes para o mesmo mas depois e ver no que a saga se tornou, ao revisitar este jogo nem é assim tão mau considerando que é o único Final Fantasy a ter um romance ( se é que se lhe pode chamar isso ) na sua historia principal.

Story

Final Fantasy VIII começa com uma introdução toda pipi com cantigos como se fosse algo religioso a acontecer mas na verdade só Squall ( main character ) e Seifer ( sort of Anti-Hero ) andavam a treinar e durante o treino ambos ficam feridos ( giro que é o que acontece se treinam com armas que cortam ). Depois de ficares na enfermaria aparece a tua professora,  que quase tem a tua idade, diz-te que “Ah e tal precisas de apanhar um GF ali numa caverna” e tu vais todo contente com ela completar um dos teus testes que requer domar Ifrit. Após intensos minutos de calor com a Quistis ( a tua prof ) voltam novamente para a escola ( chamdas Garden ) e lá dizem-te que vais fazer um exame para te tornares num SeeD e seres um mercenário que trabalha para uma escola e fazer qualquer tipo de trabalhos nos quais um deles é trabalhar para um grupo terrorista e é quando começa este exame que a historia por si começa.

Eu vou ser muito e completamente honesto aqui mas acho que a historia deste jogo é criticada por ser má de forma errada, acho que se trata mesmo que as pessoas não se conseguem relacionar com o Squall e considerando que é uma historia mais romântica do que qualquer outra coisa fez com que as pessoa se afastassem muito da mesma de uma forma inconsciente porque no fundo do ser core continua a ser tão cheesy e cheio de clichés que outros Final Fantasies tinham e sempre tiveram, a única diferença aqui é que o tipo de desenvolvimento dado ao Squall não é tão épico ou tão dark como o resto dos FFs fizeram anteriormente ( excepto o I e V por razões óbvias ), eu diria mais que o VIII usa um pouco do “boy becoming a man” trope em termos de historia em que o Squall tem que lidar com muita coisa que parace que lhe foi atirado em cima sem ele querer esse tipo de responsabilidades e o que faz dele parecer realmente frio e mau mas afinal é só ele não tem capacidade de lidar com tanta responsabilidade que lhe é posta em cima por outros e sendo completamente spoiler alert por aqui mas eu adoro como ele altera imenso de convicção quando realmente se dá conta que esta apaixonado pela Rinoa, pode não ser a melhor personagem mas diria que é a personagem mais humana de todos e daqueles que teve de arranjar a convicção para lutar de forma diferente do que os outros MCs arranjam o que isto faz é um foco tão central no main character que o resto das personagens sofrem com isso, algo que no resto dos FFs não acontecem.

Gameplay

Este jogo voltou as origines experimentais do II sendo que também foi odiado por esta mesma razão e infelizmente existem razões para o seu ódio. mas vamos tentar explicar porque.

Weapons – Eu percebi o que eles queriam fazer aqui, é uma ideia que foi re-utilizada no XIII, mas o problema é que a única forma de ter uma arma diferente é mesmo andar a farmar que nem um maluco por aqueles items ou simplesmente abusar do Triple Triad ( mini game que permite obter items ao transformar cartas em Items com outra habilidade ) o que faz com que obter armas nova seja algo mais cansativo, preferia um Crafting system melhor e mais interessante do que propriamente isto e que o crafiting fosse mais longe do que dar armas especificas mas sim ajudar ao quão diferentes possam ser, nem XIII conseguiu acertar nesta pequena coisa.

Junction system – O grande problema deste sistema é como as Magias deixaram de ser completamente úteis e quase nenhuma vale a pena obter. Bem para explicar, Magic aqui é composta por quantidades, podes obter 100 fires e ficas com eles guardados  ( não sei como e onde mas nobody cares ), essas magias podem obter-se por 3 fontes, em Monsters a usar o command Draw, em certos locais no jogo que deixa absorver um numero de Spells para 1 personagem ou por items que se transforma em magias a partir de outras habilidades, essas habilidades obtidas pelos teus Summons. O tipo de habilidades que recebes pode diferenciar de cada summon mas é algo que faz lembrar o sistema do FFVI mas consideravelmente pior. Agora vem a questão… o que fazes com as magias? Bem podes associar as magias a Stats como HP, STR, AGI, Dex, etc como também criar resistências   a certos elementos como também alterar a natureza do teu ataque para esse elemento OU algum mau status… sim, FFVIII é dos primeiros FFs que te permite meter Death no teu ataque e executares muitos normal mobs rapidamente. O problema deste sistema é que não só faz com que o jogo se torne aborrecido porque perdes demasiadas opções em combate que basicamente se limitam ao ataque normal ou Items como pode tornar o jogo estupidamente mais fácil se jogares umas boas 5 horas em Triple Triad em que podes obter magias poderosas super rapidamente e que as mesmas aumentam a tua probabilidade de sobrevivência a certos bosses e torna o jogo como se fosse realmente feito com cheats e chega a tal ponto que usar trainer nisto é completamente worthless. E os Summons neste jogo que são os que dão as habilidades são giros nas primeiras 5 vezes que usas cada um mas depois disso.. ficam ali.. se bem que usar Doomtrain em qualquer boss humano ou até naquela personagem e que odeias é sempre fantástico e lindo de ver. 

Soundtrack

Final Fantasy VIII tem uma sountrack bonita mas não é assim tão memorável, claro que algumas musicas se destacam como a battle theme, boss theme, The Man with the Machine Gun mas eu tenho outras preferencias apesar de gostar destas, e para mim houve uma musica que me ficou na cabeça e quando voltei a este jogo e ao jogar Dissidia fizeram-me ver o quão bonita e linda esta musica é esta

A musica é boa e bonita e nem é usada como final boss mas sim como the Evil Witch theme, mas existe um local onde é bem usada que se torna demasiado lindo, mas de resto a sountrack irá tocar da forma como vocês quiserem.

Cenas da vida e “gone talking to a wall”

Final Fantasy VIII torna-se melhor quando as pessoas já o jogaram uma vez e quando o voltam a jogar de uma forma mais critica, porque realmente é quando se nota que o jogo nem é assim tão mau como é aclamado para tal mas também não é nenhuma obra mestre, acho que é um jogo que vale a pena redescobrir e ver que nem é assim tão mau como se pensa que é.

Final Reviewing Fantasy: Final Fantasy VII

Ah, este RPG foi das coisas que mudou muito na historia de Final Fantasy, mudou tanto alias que foi o mais popular, vai ter um remake porque razões e é aquele jogo que meteu o nome Final Fantasy na cabeça de toda a gente e sem contar que é o único com o universo mais expandido da série toda tendo vários jogos, animus e ainda um filme CGI existe tanto para falar sobre este  jogo que poderiamos ficar aqui umas belas horas mas para ser honesto eu gosto mais da expanded universe do jogo do que propriamente o jogo em si, apesar que iria ser necessário a criação de um remake para completar os plot holes que o original tem para eu finalmente poder dar uma total opinião mas já que o original ainda existe vamos falar nele.

Story

Midgar_FFVII_Sketch

A historia de Final Fantasy VII começa com o nosso heroi ( se é que podemos chamar isso ) Cloud Strife, na cidade super avançada de Midgar, no topo de um comboio para chegar ao reactor 1 para efetuar um trabalho para o grupo AVALANCHE ( uma espécie de Greenpeace ), esse trabalho sendo mandar o Reactor 1 pelo ar porque supostamente está a danificar o planeta. Com a ajuda do lider Barret conseguem com sucesso destruir o reactor e no seguimento de outra missão é aí que a historia realmente começa.

Sendo completamente honesto, acho que a historia do jogo tem um bom pace, encaminha-se bem, não se perde muito em alguns detalhes mas infelizmente tem muita coisa que dá aquela sensação que precisava-mos de ler algo para compreender certas e determinadas parte do jogo mas também o mesmo explica tudo muito mais tarde. Se jogaram Crisis Core: Final Fantasy VII antes de tocar no original, existem muitas coisas das quais vão parecer mais óbvias. Eu só honestamente acho que a historia originalmente poderia ser melhor, mas felizmente a Square decidiu introduzir o Before Crisis e Crisis Core para completar várias partes que o original deixou para atrás… mas acho que os mesmos criaram mais plot holes do que fecharam por causa de introdução de personagens como o Legendary Turk, Angeal, Genesis, Cissney, etc.

A grande causa para este jogo ser considerado o maior e melhor final fantasy de sempre é mesmo por ser um ponto de uma nova geração, em 1997 em termos de gráficos o jogo era belo, FMVs eram uma completa novidade e a exploração de mais Dark themes foi mais óbvio ( apesar dos antigos terem a sua dose de Dark themes mas tiveram de ser mais escondidos porque Nintendo e a sua politica de politicamente correto) e possivelmente uma boa historia para os RPGs da altura. É seguro de se dizer que Final Fantasy VII tinha tudo para ser um sucesso comercial.

Gameplay

FFVII decidiu experimentar com algo novo e esse algo novo foi o Materia system. A materia system consiste na forma do jogador poder escolher que tipo de habilidades as personagens vão ter essas mesmas dividias entre Magic, Summon e Command que são os tipos de matérias que todas as personagens podem usar para efetuar uma acção em combate, depois disso existem as support materia que juntas com uma outra materia fazem outro tipo de efeitos ( como por exemplo Ice + All faz com que os Ice Spells acertem em todos os targets ) e independent materia que funcionam por si só sem necessitar de haver algo que as faça ativar como Pre-emptive, counter Attack e entre outras coisas. Para ajudar foi introduzido um Limit Break system que ativa uma habilidade especial depois de levar algum damage, se utilizarem Hyper para ficar no estado Fury aumenta a rapidez com que essa barra aumenta.


como podem ver, os links que as armas e armaduras têm, são o factor para que tipo de combinação podem fazer com as materias. É um sistema interessante. 

De resto mantem-se FF como sempre com a sua barra de ATB e combate em turno como vai ser para o resto da série até o XII basicamente  ( o X não tem ATB mas funciona por turno )

Soundtrack

A soundtrack deste jogo é possivelmente o que ajuda a que a narrativa a dar o toque necessário para criar o jogo que é, bem boas e bonitas tracks como tem umas boas musicas de batalha. Eu pessoalmente gosto da musica de boss deste jogo mas não é das minhas favoritas.. acho que lhe falta um pouco de hype que outras tinham ( e possivelmente a falta da famosa intro das musicas de FF ) mas há uma que particularmente gosto e aprecio a sua existênciaque é a J-E-N-O-V-A, que é para um boss com esse mesmo nome

Cenas da vida e o cabelo do Cloud

FFVII é provavelmente dos jogos mais falados da franchise, dos mais amados pela square-enix e é daqueles que introduziu a nova geração a JRPGs agora por mim este jogo é bom mas não é o FF que mais gosto.

Final Reviewing Fantasy: Final Fantasy VI

Ah Final Fantasy VI, possivelmente dos melhores FFês da série pelos fãs e considerando possivelmente dos melhores RPGs alguma vez concebidos, muitos dos fãs da série o consideram o melhor e basicamente faz por isso. Tem uma historia fantástica, gameplay fácil de perceber, boas boss fights e muitas coisas interessantes e fora do que era costume deste agora.

Historia

A historia começa com uma dos nossos protagonistas Terra ( ou Tina na versão JP e nem sei porque alteraram o nome) acompanha por dois soldados do Empire Wedge&Biggs ( 2 que passariam a ser icons do jogo por alguma razão ) em busca de um Esper localizado na cidade de Narshe. Depois de passar pelo completo e óbvio tutorial feito de forma subtil e ainda enfrentar um boss para complementar esse mesmo tutorial, encontram o Esper. Este reage a Terra e fica tudo inconsciente… nisto ela é salva por um homem que faz parte de um grupo de rebeldes chamados os Returners. Com aviso do homem ele decide fazer com que ela fuga de lá, depois de mais umas lutas ela é salva por um outro protagonista chamado Locke e eles os dois fogem de Narshe com sucesso… e é aqui que começa a historia.

A forma como a historia foi escrita é mesmo brilhante, desde personagens desenvolvidas com motivos mais profundos, desde vilões bem escritos e com os seus motivos mas compreensíveis, termos o vilão mais cruel e mau da série Kefka e todo o mundo em si como se expande e o passamos a conhecer torna do jogo possivelmente uma das maiores experiências que se vai ter com a série que raramente se repete nos próximos jogos. Tem os seus plot holes que até se detectam bem mas são completamente tapados pela sua boa historia. E quando se fala em FFVI sempre existe um problema em definir quem é realmente o protagonista principal sendo que se anda sempre as batatas entre o Locke e a Terra, há claramente side characters mas estes dois sempre andaram a bulha pela posição.

É daquelas coisas que nem vou estar a explicar muito porque quero que joguem para perceber o que é isto, se nunca jogaram o VI pá façam isso.

Gameplay

Em termos de gameplay foi aqui que a série retirou quase que por completo o sistema de jobs. Basicamente todas as personangens têm a sua basic skill e depois durante a meio da primeira parte do jogo podem utilizar Magic como se fossem Red Mages ( combinação de Black e Blue ). Mas a forma como obtêm as spells é que é diferente, basicamente funciona em que se tem de equipar um Summon especifico, esse summon contem um set de Spells com indicador de crescimento normalmente representado por xY ( sendo x o vezes e Y um numero ). Quando se termina uma batalha recebe-se APs, esses APs são multiplicados pelo numero indicado na spell ( por exemplo se para aprender fira tens x5 e recebes 1 de AP seria 1×5 = AP para essa spell ) mas em vez de aparecer com um numero aparece em %… nem sei porque… possivelmente para esconder que por vezes precisas de 200000 APs para ter alguma spell I guess.

Soundtrack

Possivelmente das mais adoradas soundtracks da série inteira e tem razão para isso. Qualquer musica é boa e interessante, a musica do World Map é calma e relaxante mas ao mesmo tempo parece que dá a impressão que algo vai acontecer, a Boss Battle Theme é das mais mexidas na série toda e possivelmente das melhores a colocar um bom setting, a outra boss battle que é usada para bosses mais poderosos ainda melhor é para colocar esse mesmo ambiente mas nenhuma se compara a musica Dancing Mad que é possivelmente das Last boss theme mais bonitas em termos de Final Fantasys como de RPGs em geral, é toda ela bonita e ajuda mesmo com o simbolismo colocado durante a fight no seu geral e vou deixar-vos com essa musica aqui porque acho ser mesmo o pináculo do que o Nobuo Uematsu compôs em termos de soundtrack e se quiserem um boa leitura sobre esta música em si, podem ler isto da destructoid.

Cenas da vida e Magicteks

Sim é de longe dos FFs mais adorados e possivelmente mais overrated, mas tem razões de ser uma das melhores experiências da série, existem razões do porque este jogo ser tão reconhecido e famoso como é e merece esse praise. Se nunca jogaram Final Fantasy até recomendaria pegarem neste primeiro, só pode é colocar um standard superior ao que o resto da série oferece.